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Túlio Espanca

Túlio Espanca

A obra de Túlio Espanca, transmitida oralmente e por escrito, já não é pertença exclusiva sua. Pertence à história e, com a cidade, cuja grandeza canta, é património mundial.

Laudatio deTúlio Alberto da Rocha Espanca

Autoria: Professor Doutor Joaquim Chorão Lavajo

(aquando do Doutoramento Honoris causa de Túlio Espanca, na Universidade de Évora, em 1 de Novembro de 1990)

Por designação do Conselho Científico e superior decisão do Senado e do Magnífico Reitor desta Universidade, impende sobre mim o ónus, que é subida honra, de patrocinar o Doutoramento Honoris Causa de Túlio Espanca e, nessa qualidade, de testemunhar pública, solene e oficialmente as grandes razões que levam a Universidade de Évora, num acto de coragem académica e institucional, a atribuir o mais alto grau honorífico a uma personalidade que, não possuindo embora qualquer grau académico, é exuberantemente detentor da competência científico-pedagógica que aquele pressupõe.

Este acto ficará gravado a letras de oiro na história desta instituição como um acto que a dignificará em relação aos nossos vindouros. Digo aos nossos vindouros porque a obra de Túlio Espanca, quer se queira, quer não, há-de perpassar de geração em geração, iluminando e instruindo todos aqueles que desejarem conhecer a história de Évora e do Alentejo. A obra e o nome de Túlio Espanca ficarão indelevelmente marcados nos contornos culturais da cidade de Évora, tal como as grandes pedras graníticas, incrustadas na sua muralha multi-secular, marcaram e continuam a marcar os contornos físicos de burgo, sucessivamente romano, visigótico, árabe e cristão.

A obra de Túlio Espanca, transmitida oralmente e por escrito, já não é pertença exclusiva sua. Pertence à história e, com a cidade, cuja grandeza canta, é património mundial.

A preservação do património cultural e artístico tem que ver com o estudo e divulgação que dele se faz. Évora não teria sido classificada como Património Mundial da Humanidade, pela Unesco, em 25 de Novembro de 1986, se historiadores e críticos de arte, desde o século XVI para cá, não tivessem inventariado, proclamado e defendido a riqueza da sua história e o valor dos seus momentos e obras de arte.

Entre esses historiadores e críticos, sobressai o nome de Túlio Alberto da Rocha Espanca ou, mais simplesmente, Túlio Espanca.

Túlio Espanca nasceu em Vila Viçosa, no dia 8 de Maio de 1913. É autodidacta na plena acepção da palavra. Muito cedo teve que interromper os estudos para se dedicar a uma profissão manual. Mas o trabalho manual não era para ele mais do que uma maneira de ganhar a vida. A sua vocação eram as letras. Enamorado da sua terra, aproveitava todos os tempos livres para devorar os livros que a ela diziam respeito.

Depressa a imprensa descobriu o seu talento: a honra da sua estreia jornalística coube às colunas de “O Arraiolense”, onde publicou uma série de 5 eloquentes artigos sob a epígrafe “Breve descrição histórica de Vila Viçosa”, vindos a público desde 30 de Junho a 25 de Novembro de 1939. A partir de então estava encetada a brilhante carreira de erudito escritor que é Túlio Espanca.

Entretanto, um acontecimento iria marcar o rumo da vida do futuro crítico de arte. Um curso de cicerones, organizado pelo Grupo pró-Évora, em 1939, diplomava 11 candidatos. Entre eles, figurava o nome Túlio Espanca, que foi galardoado como o melhor aluno. A partir de então, a figura alta e esguia de Túlio Espanca, acompanhada de um sempre crescente séquito de ouvintes, passava a animar as ruas da cidade, em diálogo permanente com os monumentos. Nascia o orador. O seu verbo eloquente transformava o Túlio Espanca Cicerone eborense num lídimo imitador do Túlio Cícero romano, que por Fórum cultural passou a ter a cidade de Sertório, o Distrito de Évora, o Alentejo inteiro.

As informações históricas bebeu-as Túlio Espanca nos grandes eborógrafos de antanho. Leu as obras de André de Resende, Manuel Severim Faria, Manuel Fialho, António Franco, D. Frei Manuel do Cenáculo, Cunha Rivara, Augusto Filipe Simões, Gabriel Pereira, António Francisco Barata e Celestino David, para apenas referir alguns dos muitos que já se encontram no Além.

A cultura histórico-artística de Túlio Espanca não foi aurida apenas em monografias e outros estudos sobre Évora e o Alentejo. A sua vocação historiográfica levou-o muito mais longe. Embrenhou-se nas fontes da historiografia e tornou-se historiador. Como tal, desvendou os recônditos segredos das bibliotecas e arquivos da Cidade-Museu: a biblioteca do Cenáculo, o arquivo municipal, os arquivos da Sé, das confrarias e da Misericórdia . Percorreu um a um os tombos municipais e paroquiais. A paixão pelos manuscritos, aliada a uma persistência indómita, familiarizou-o com a paleografia, de que fez precioso e produtivo instrumento de trabalho.

Entrou nos museus e captou a sua energia, os seus segredos. Fez falar os monumentos e pedras de arte: tornou-se arqueólogo e crítico de arte. A arquitectura, a pintura, a escultura, a música, a talha, o azulejo, a cerâmica, o mobiliário, a ourivesaria, a organaria, a vidraria, a serralharia, a tecelagem bordada, a estucagem, a esgrafitagem, numa palavra, todas as artes perpassam pelas suas obras; de todas rastreia a história. O âmbito cronológico dos seus estudos é tão extenso como o da própria história, ultrapassando-o mesmo, ao penetrar no campo da pré-história, desde o paleolítico superior ao Neolítico. O espírito poliédrico de Túlio Espanca está aberto a todos os ramos do saber histórico. A arqueologia, a arte, a heráldica, a toponímia, a numismática, a paleografia, a etnografia, são outras tantas ciências que ele põe ao serviço da história.

A vastidão da sua obra é assombrosa.

Túlio Espanca é o articulista que torna acessível o pão da cultura a um público numeroso e variado. A imprensa regional é a mais favorecida com a sua colaboração: Diário do Sul, A Defesa, O Notícias de Évora, O Arraiolense, A Democracia do Sul, O Montemorense, e os Brados do Alentejo publicaram muitos artigos seus.

De entre as revistas e boletins, salientamos: Anais da Academia da História, A Cidade de Évora, Almansor e Colóquio.

No Dicionário de História de Portugal, dirigido por Joel Serrão, é da sua autoria o estudo sobre Évora.

Nos Tesouros Artísticos de Portugal, pertencem-lhe todas as entradas referentes ao Alentejo.

Na Enciclopédia Verbo, têm a sua marca as locais sobre o Alentejo e Évora.

Túlio Espanca é o ensaísta que, em 36 Cadernos de História e Arte Eborense, analisa a fundo temas da cultura eborense e alentejana.

Túlio Espanca é o editor que, desde 1942, põe nas mãos dos leitores cultos 62 números do Boletim A Cidade de Évora, de que é também o principal colaborador literário.

Túlio Espanca é o artista que burila poeticamente o seu verbo inspirado para o pôr ao serviço de temas ricos de conteúdo; o artista do dizer calmo, ritmado e expressivo; o desenhista que, com desenhos de nível não vulgar, recria os monumentos, dando uma forma plástica aos textos históricos que os descrevem.

Túlio Espanca é o mestre de gente simples e de gente culta. Percorrendo as ruas, praças e espaços envolventes de Évora e de outras cidades, vilas e aldeias alentejanas, ele sabe captar a magia da arte para a transmitir como mensagem aos ouvintes, aliando a extraordinária capacidade de adaptação aos diversos níveis culturais, à profundidade e rigor científicos. As prelecções e visitas de estudo por ele orientadas ao longo de decénios primam pela eloquência e rigor científico. As sucessivas edições do “Guia de Évora” (1) e “Évora – Encontro com a cidade” são a expressão concisa da fluência inesgotável que caracteriza a sua actividade como guia turístico.

Túlio Espanca é o orador sempre preparado e disponível para, de improviso, dissertar, sobre os mais variados temas da história e da arte da sua terra alentejana e nacional.

Túlio Espanca é o conferencista brilhante, que galvaniza os auditórios mais variados e exigentes.

Túlio Espanca é o organizador eficiente de exposições de arte, a que imprime a sua marca científica, pedagógica e estética na escolha e disposição dos espécimens e na análise crítica dos catálogos que as acompanham e perpetuam.

Em todas estas actividades, Túlio Espanca é o pedagogo e o crítico digno de ombrear com os universitários especialistas da vasta área do caber histórico-artístico.

Mas a manifestação inultrapassada deTúlio Espanca como historiador e como crítico de arte reside nos tomos VII, VIII e IX do Inventário Artístico de Portugal, obra prima que, só por si, bastaria para o colocar no degrau cimeiro da galeria dos eborógrafos. Trata-se de três grossos volumes de texto, num total de 1826 páginas. O primeiro é dedicado ao Concelho e os dois últimos ao distrito de Évora. Sobre qualquer monumento arquitectónico, o Inventário contém um caudal inesgotável de informações históricas, artísticas, etnográficas e outras.

É significativa a evolução das referências que Túlio Espanca mereceu dos sucessivos Presidentes da Academia Nacional de Belas-Artes, ao preambularem, sucessiva e encomiasticamente, os três volumes da obra-prima espanquiana.

Em 1966, o Prof. Reinaldo dos Santos justificava a entrega de tão honrosa tarefa a Túlio Espanca “pela confiança que lhe merecia a sua obra de investigador, um dos mais dedicados à história da nobre cidade” (2).

Em 1975, o Arqt.º Luís Cristino da Silva referia-se ao “ilustre académico correspondente Senhor Túlio Espanca, notável investigador de comprovada competência, testemunhada através da sua já vastíssima obra sobre a arte eborense e a sua história” (3) e, em 1978, o Prof. José Augusto França exprimia a sua admiração, ao afirmar:

As qualidades de seriedade, informação erudita e método do autor são sobejamente conhecidas e o elogio que se lhes faria nada certamente poderia acrescentar aos que foram feitos pelos anteriores Presidentes, em acertado louvor pela inexcedível dedicação com que ele tem levado a cabo as sucessivas etapas do trabalho que lhe foi cometido” (4).

Sabemos que a Academia Nacional de Belas Artes confiou ao Sr. Túlio Espanca a redacção dos 4 volumes do Inventário Artístico de Portugal consagrados ao Distrito de Beja e que dois deles, correspondentes aos concelhos de Beja, Alvito, Cuba, Ferreira do Alentejo e Vidigueira estão já há muito tempo terminados e entregues para publicação. Eles constituem, certamente, mais um marco de oiro na carreira histórico-científica do ilustre polígrafo eborense.

O valor de Túlio Espanca foi reconhecido pelas mais altas instâncias nacionais, ao longo de quatro decénios:

Em 1953, era contemplado com uma Bolsa do Instituto de Alta Cultura, bolsa que lhe permitiu estagiar seis meses em França e Itália;

Em 1959, era nomeado membro da Academia Nacional de belas Artes;

Em 1976, entrava como sócio correspondente na Academia Portuguesa de História;

Em 1979, era eleito Vogal Efectivo da Academia Nacional de Belas Artes, e , em 1982, Académico Honorário da mesma.

No mesmo ano, a Câmara Municipal de Évora atribuía-lhe a Medalha de Ouro da cidade.

Não ficou confinado a Portugal o justo reconhecimento do mérito de Túlio Espanca como historiador e crítico de arte. O Presidente do Júri Internacional da Fundação F.V.S. de Hamburgo conferiu-lhe solenemente o Prémio Europeu da Conservação dos Monumentos Históricos, no dia 29 de Maio de 1982. Do elogio que então fez no Palácio D. Manuel o Prof. Macahtschek, do Instituto de Conservação dos Monumentos de Viena, destacamos o seguinte inciso justificativo da atribuição de tão alto galardão:

“ A concessão do Prémio Europeu para a Defesa de Monumentos Históricos pode e deve ser considerada como uma prova de que também a nível internacional Túlio Espanca é considerado um entre os melhores no seu campo”. (5)

Perante tudo isto, qual a atitude da Universidade de Évora?

A Universidade de Évora tem consciência de que é um “centro de criação, transmissão e difusão da cultura, da ciência e da tecnologia” (6).

Tem consciência de que a ela incumbe a formação humana, cultural, científica e técnica; a realização da investigação fundamental e aplicada; a prestação de serviços à comunidade, numa perspectiva de valorização recíproca. (7)

Tem consciência de que, para realizar cabalmente estas tarefas, deve sentir-se solitária com pessoas e instituições nacionais e estrangeiras, num clima de colaboração mútua.

A criação da primeira Universidade de Évora, confirmada pela Bula Cun a nobis do Papa Paulo IV, em 15 de Abril de 1559, teve como objectivo primordial, durante os 200 anos da sua existência, a promoção integral do homem. O âmbito dos estudos abarcava, segundo o costume universitário da época, os ensinos primário, secundário e superior. Ia desde o ler e escrever, passando pela gramática e retórica, até aos cursos de Artes, Teologia e Casos de Consciência ou Moral. (8)

Tendo começado com cerca de 600 alunos, atingiu em finais do século XVI mais de 1.600.

Os graus que conferia eram os mesmos das universidades de Coimbra e estrangeiras: bacharelato, licenciatura, mestrado e doutorado.

Em 1759, com o decreto pombalino de expulsão dos jesuítas e de encerramento de todos os colégios e outros estabelecimentos de ensino em todo o território português, a Universidade de Évora foi atingida de morte. O que se passou nas noites de 8 para 9 de Fevereiro e de 11 para 12 de Setembro desse ano, constituiu duas páginas negras da brutalidade que deixou Évora órfã da sua Alma Mater cultural que a colocava ao nível dos grandes centros intelectuais da Europa.

Felizmente que os tempos mudaram e novamente a luz da cultura universitária brilha na capital alentejana. Hoje há três instituições de estudos superiores, que se podem considerar legítimos herdeiros da universidade henriquina.

- A Universidade de Évora, precedida pelo Instituto Universitário de Évora, criado pelo Decreto-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto, tornou-se realidade pelo Decreto-Lei n.º 482/79 de 14 de Dezembro, herdando o espaço físico, e parte do espaço cultural e , sobretudo, o espírito científico da universidade de antanho.

- O Instituto Económico e Social de Évora, autorizado em 19 de Março pelo Ministro da Educação Nacional , e confiado pela Fundação Eugénio de Almeida à Companhia de Jesus. Apesar de ter interrompido em 1975 a sua vida académica regular, continua a realizar cursos científico-pedagógicos e a exercer as outras actividades para que foi criado. Projectos de investigação, uma revista e uma biblioteca, aí estão, ao serviço da Comunidade.

- O Instituto Superior de Teologia de Évora, que continua a assegurar, no mesmo espaço, os objectivos do Colégio da Purificação quinhentista, garantindo a leccionação dos cursos da universidade henriquina, isto é, os cursos de humanidades, Filosofia, teologia, Moral, e Sagrada Escritura.

A hodierna Universidade de Évora, consciente das responsabilidades que formalmente lhe cabem no campo do desenvolvimento dos valores científicos, culturais e espirituais, não tem estado indiferente ao contributo ímpar que Túlio Espanca tem dado para a implantação desses valores.

Durante o ano lectivo de 1976/77 diligenciou junto do Ministério da Educação Nacional no sentido de o mesmo poder ser integrado no seu corpo docente, como Assistente da Divisão de Línguas e História. Dificuldades de ordem formal académica impediram a realização do projecto, que ficou à espera de melhores dias. Entretanto, Túlio Espanca colaborou várias vezes e de várias formas com a Universidade de Évora:

- proferiu palestras e orientou visitas de estudo promovidas pelos Departamentos de História e Pedagogia e Educação;

- apoiou cientificamente a realização de muitos trabalhos escolares de investigação;

- acompanhou como consultor artístico a recuperação da ermida do páteo do Paço Episcopal de Valverde e de outras capelas disseminadas pela cerca do Convento dos Capuchos, que lhe é adjacente, bem como de alguns pavilhões do Colégio do espírito Santo.

Mas não podia ficar por aí a relação da Universidade de Évora com Túlio Espanca. Chegou o tempo de fazer justiça ao seu mérito científico. Coube ao Exmo.º Senhor Professor Francisco Gonçalves o mérito de ter desencadeado o processo conducente ao momento que ora vivemos. No dia 1 de Setembro de 1989, o ilustre catedrático e presidente do Conselho Científico da Universidade enviou ao Magnífico Reitor uma proposta de doutoramento Honoris Causa de Túlio Espanca. Nela dizia, nomeadamente:

“… O contributo que [Túlio Espanca] tem dado à história portuguesa com os seus trabalhos sobre o passado de Évora e para a história da Arte em Portugal com os seus estudos sobre a arte nos distritos de Évora e Beja, justificaram e corroboram, a meu ver suficientemente, a proposta que tenho a honra de fazer a V. Ex.ª , Senhor Reitor, de que seja concedido a Túlio Espanca o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Évora” (9).

Entretanto o Magnífico Reitor levou à consideração da Academia Portuguesa de História a proposta. O Conselho Académico de tão subida instância científica portuguesa rejubilou com a notícia e, pela pena autorizada do seu ilustre Presidente, Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão, declarou tratar-se de “uma justa homenagem a quem pela sua valiosa obra e pela dedicação de uma vida, tanto tem prestigiado a Arte portuguesa e as tradições culturais da sua província natal…”.(10)

No dia 4 de Abril de 1990, o Conselho Científico assumiu e reiterou por unanimidade a proposta inicial do seu ilustre Presidente.

Por fim, o Senado da Universidade de Évora, no pleno uso das faculdades que a lei geral e os Estatutos da mesma Universidade lhe conferem (11) deliberou, também por unanimidade, o Doutoramento Honoris Causa de Túlio Espanca.

Minhas Senhoras e meus Senhores: estamos aqui para dar cumprimentos a esta deliberação.

Magnífico Reitor da Universidade de Évora: como patrono do doutorando, solicito formal e solenemente a V. Ex.ª se digne outorgar o grau de Doutor Honoris Causa e impor as respectivas insígnias ao candidato Túlio Alberto da Rocha Espanca, que tão proficientemente tem sabido realizar na sua vida de intenso labor científico-histórico em prol da Cidade de Évora, do Alentejo e do País que o viram nascer, o lema camoneano, em boa hora assumido pela Universidade de Évora:

“Honesto estudo com longa experiência misturado”. (12)

NOTAS

  1. Edições em 1949, 1951, 1958, 1961, 1971 e 1980.
  2. REINALDO DOS SANTOS, Preâmbulo do Inventário Artístico de Portugal. Vol. VII – Concelho de Évora, p.V.
  3. LUÍS CRISTINO DA SILVA, Preâmbulo do Inventário Artístico de Portugal. VolI. VII – Zona Sul, 1975, p.V.
  4. JOSÉ AUGUSTO FRANÇA, Preâmbulo do Inventário Artístico de Portugal. VolI. IX – Zona Sul, 1978, p.VII.
  5. HARALD LANGBERG, Discurso no Palácio D. Manuel, em Évora, a 29 de Maio de 1982.
  6. Lei n.º 108/88, de 24 de Setembro, Art.º 1.º, n.º1.
  7. Cf. Ib.,1.c., al. b) e c).
  8. Estatutos da Universidade de Évora, B.N.L., Cód. N.º 8.014, F.G.,L.III,c.I I.
  9. Acta n.º 1/RE/CCUE/89 – 91, de 04/04/9º, Anexo I.
  10. Universidade de Évora, Ofício 6/R, de 28 de Março de 1990.
  11. Decreto-Lei 388/70, de 18 de Agosto, art.º 14.º, Cf. Lei 108/88, de 24 de Setembro; Estatutos da Universidade, art.º n.º 17.º
  12. CAMÕES, Lusíadas, X, 154.



 

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